Cícero prefere jogar de volante e exalta elenco do São Paulo

Sob o comando de Rogério Ceni, Cícero deve jogar como volante no São Paulo

Sob o comando de Rogério Ceni, Cícero deve jogar como volante no São Paulo
17 de Janeiro de 2017 - 10h40

Considerado um meio-campista versátil, Cícero admitiu em coletiva de imprensa nesta segunda-feira que prefere atuar de volante. Apesar de não se enxergar como um armador, o novo camisa 8 do São Paulo se coloca à disposição de Rogério Ceni para jogar na posição a que for designado no esquema do novo técnico.

Treinando com o elenco tricolor nos Estados Unidos desde a segunda-feira passada, Cícero vem sendo utilizado por Ceni como volante, função exercida na maioria das partidas que fez pelo Fluminense, entre 2014 e 2016. Na vitória por 9 a 2 sobre o Boca Ratón, em jogo-treino realizado no último domingo, em Bradenton, o jogador de 32 anos substituiu Wellington durante o segundo tempo.

“Nunca fui um meia-armador, mas se precisar eu faço. Nos últimos anos fui mais um volante. Mas isso vai ser conversado, porque o time precisar ter um encaixe. Só o tempo vai dizer. Tenho uma preferência de jogar como volante, onde venho me destacando mais”, explicou o atleta, que chega com um contrato até o fim de 2018.

Apesar de teoricamente ocupar uma faixa de retaguarda no campo, Cícero se destacou por onde passou pelo número de gols marcados. Em sua primeira passagem pelo Morumbi (2011 e 2012), ele anotou 16 tentos em 92 partidas. No Santos, fez 35 tentos em 88 duelos (entre 2013 e 2014). No ano passado, o meio-campista foi 16 vezes à rede com a camisa do Fluminense. No entanto, o versátil jogador não se compromete com uma meta de gols em 2017.

“As pessoas falam que eu faço muito gol, mas eu não prometo quantos eu vou fazer. A cada partida é uma situação diferente. Quero jogar coletivamente, porque aí o individual acontece naturalmente. Quando joga mais liberado, chega mais na área. Quando fica mais preso, ajuda na saída de bola. Mas tem bola parada também. Depende da situação de jogo. O mais importante é o time vencer”, avaliou.