Prefeitura de Osasco promove mutirão contra o Aedes Aegypti

Entre dezembro de 2014 e junho de 2015 foram confirmados 197 casos de febre do Mayaro

Entre dezembro de 2014 e junho de 2015 foram confirmados 197 casos de febre do Mayaro
12 de Janeiro de 2017 - 14h58

Dados da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo mostram que 90% dos focos estão nas residências, mais precisamente nos vasos de planta, vasos sanitários, piscinas de crianças, potes vazios e até tampinhas de garrafas. A única ação efetiva capaz de evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e agora febre do mayaro é fazer uma varredura em casa. Por isso, a primeira ação do fim de semana do prefeito de Osasco, Rogério Lins, foi acompanhar o trabalho de uma equipe de mais de 100 pessoas incluindo agentes de saúde, de estratégia de saúde da família e da Zoonoses que percorreram os imóveis do Jd. Santa Maria com o objetivo de eliminar criadouros do mosquito Aedes Aegypti.

O mutirão aconteceu no sábado, 7/1 e teve início com uma palestra na Escola Messias Gonçalves da Silva, antes das equipes irem para a rua, sob orientação da dra. Lilia de Paula, do departamento de Vigilância da Saúde de Osasco.

"É assustador que um mosquito tão pequeno possa causar um estrago tão grande. A cada ano, surge uma nova doença associada a ele e acabar com esse perigo depende de todos nós. A prefeitura está fazendo a sua parte, mas essa guerra só será vencida se cada soldado se engajar. Até uma tampinha de garrafa pode ser um criadouro, então vamos juntos, unidos, eliminar qualquer possibilidade de esse mosquito se proliferar", disse Lins.

O Jd. Santa Maria foi o bairro escolhido para a primeira ação do ano por conta do número de criadouros encontrados durante a semana nas visitas prévias à ação, que acontecerá todos os sábados em Osasco até o final de abril, época em que a incidência do Aedes Aegypit é maior, por causa das chuvas.