Anvisa discute com a União Química registro da vacina Sputnik

Farmacêutica brasileira busca autorização da Anvisa para uso emergencial da vacina produzida na Rússia

Anvisa é a agência responsável pela liberação do uso de vacinas no Brasil
24 de Janeiro de 2021 - 11h27

No momento em que o Brasil vive um impasse diplomático para a importação de insumos para a produção de vacinas contra a Covid-19, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se reuniu nesta quinta-feira (21) com representantes da farmacêutica União Química, responsável pela produção da Sputnik V na América Latina, para discutir o pedido de uso emergencial do imunizante russo.

A União Química tem apostado na aprovação e utilização do imunizante em outros países para conseguir o aval no Brasil. A avaliação levada à agência é a de que, diante do recrudescimento da pandemia no país e com quantidade insuficiente de doses das vacinas já disponíveis e autorizadas, a companhia brasileira tem capacidade de suprir tal demanda - seja com a importação de doses prontas ou com a produção no país. Na sexta-feira (15), a companhia e o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF), que financia a produção do imunizante, solicitaram à Anvisa o uso emergencial de 10 milhões de doses da vacina.