Saúde é o problema mais citado em pesquisa do Instituto MAS

Segurança e Educação estão no ranking das maiores críticas feitas pelos entrevistados

Segurança e Educação estão no ranking das maiores críticas feitas pelos entrevistados
9 de Maio de 2017 - 11h32

O Instituto MAS Pesquisa revelou em levantamento divulgado no dia 24 de maio pelo cientista político Marcos Agostinho, que ausência de médicos, medicamentos, atendimento ineficiente e falta de hospitais e postos de saúde são os principais problemas da região oeste metropolitana de São Paulo, com 48,2% das citações na média.Foram entrevistados 3.506 moradores de nove cidades: Osasco, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Cotia, Barueri, Santana de Parnaíba, Araçariguama e Vargem Grande Paulista.

Na estratificação por cidades, Jandira lidera as críticas na área, com 57%. Na contramão, aparece Araçariguama, com 31,8%. O segundo maior problema apontado pelos entrevistados é falta de segurança, com enfoque para violência urbana, que envolve principalmente, assaltos, tráfico de drogas e ausência de policiamento. A cidade mais segura da região, segundo entrevistados, é Cotia, onde apenas 4,7% apontaram a falta de segurança como problema. A população mais insegura está em Osasco (34,8%).

Na terceira posição do ranking de problemas na região, está a Educação, com destaque para falta de materiais e uniformes escolares, além de professores e baixa qualidade de ensino. Dentre as nove cidades avaliadas, Jandira aparece com o maior número de reclamações (31,8%), enquanto que Cotia está com 8,9%.
Destacada na pesquisa, a falta de vagas em creches é problema citado por 8,5% dos entrevistados na região. Na estratificação por cidades, Carapicuíba e Jandira lideram, com 17,9% e 15,4%, respectivamente. Com menor número de citações está Cotia (3,4%).

Tarifa e transporte público
Problemas que resultaram em manifestações no início do ano, como aumento da tarifa de ônibus e qualidade do transporte público é apontado por 2,9% dos entrevistados na região. Santana de Parnaíba tem o maior número de ocorrências, 5,2%, enquanto que Cotia aparece na contramão, com 1,3%.

Para Marcos Agostinho, as gestões precisam atuar de acordo com as necessidades da população. “Muitas vezes, nota-se que o administrador não concentra esforços para atuar na área que a população anseia mais investimentos. Os entrevistados, que reclamam da qualidade da saúde, apontam que esta é a terceira prioridade dos governos. Não há atenção para aquilo que deve ser passado à frente, como a saúde, segundo os dados que levantamos”, destacou. Até a conclusão desta matéria, o Instituto MAS não havia concluído a estratificação da cidade de Pirapora do Bom Jesus.