Após saída da UNISAU, número de mortes no Hospital aumenta

Número de mortes no HMC disparou na gestão da empresa INSAÚDE

Número de mortes no HMC disparou na gestão da empresa INSAÚDE
3 de Agosto de 2018 - 17h35

O escândalo da corrupção e do pedido de propina de R$ 300 mil para gestão do Hospital Municipal Enfermeiro Antonio Policarpo de Oliveira, que está sendo investigado pelo Ministério Público e envolve integrantes do alto escalão da Prefeitura de Cajamar, com total conhecimento da prefeita interina Dalete Oliveira, trouxe consequências graves para população. Segundo informações exclusivas obtidas por NewsOeste de pessoas que trabalham no HMC, o número de mortes disparou! Durante os seis meses que a unidade ficou sob a gestão da antiga empresa UNISAU (União da Beneficência Comunitária e Saúde) ocorreram 19 óbitos. Já em apenas 45 dias sob o comando da INSAÚDE, contratada em caráter emergencial pela prefeita após imbróglio com a UNISAU, aumentou para 27!
“Isso mostra que a corrupção mata mais do que países que estão em guerra.

Enquanto o governo se enrola cada vez mais em denúncias de pedidos de propina, contrata empresas dessa maneira, pessoas estão morrendo! Moradores estão perdendo seus entes queridos. A conta quem está pagando somos nós também, porque o funcionário não quer ver ninguém morrer na sua frente”, disse emocionada, uma funcionária que pediu para não ser identificada por medo de represálias. “Se ela demitiu o Gama (ex-chefe de Gabinete, Diretor de Educação e Negócios Jurídicos que confirmou ao MP denúncia de corrupção e propina na gestão do Hospital) porque ele contou na Polícia o que viu, imagina o que ela vai fazer comigo”, completou.