Trump se encontra com a rainha Elizabeth na Inglaterra

Longe desses protestos, Trump se expôs aos protocolos seculares do castelo de Windsor

Longe desses protestos, Trump se expôs aos protocolos seculares do castelo de Windsor
13 de Julho de 2018 - 18h28

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode ter se esquivado dos protestos contra sua primeira visita oficial à Grã-Bretanha nos últimos dois dias. Em especial, durante sua visita desta sexta-feira 13 à rainha Elizabeth, no Castelo de Windsor. Mas sua recepção em Glasgow, na Escócia, foi marcada por manifestações veementes de repúdio à sua presença.

À sua espera, não estava apenas o ministro do Reino Unido para a Escócia, David Mundell. A organização Scotland United against Trump (“Escócia Unida contra Trump”, em tradução livre) liderou uma série de protestos na praça George Square, no centro da cidade. Os manifestantes traziam cartazes com as frases: “Escócia diz não a Trump” e “Solidariedade com as famílias mexicanas”. Grupos ecoavam o slogan: “Volte aos Estados Unidos para tornar a Escócia grande de novo”.

Em uma referência ao muro que Trump pretende construir em toda a extensão da fronteira Estados Unidos-México, os manifestantes levantaram um mural onde colaram declarações em favor do multiculturalismo, contra as fronteiras e em defesa do feminismo.

Entre os que discursaram durante o evento estavam Keith Brown, vice-presidente do Partido Nacionalista Escocês, que governa a Escócia, e o líder do Partido Trabalhista escocês, Richard Leonard. Em lados opostos, ambos os políticos concordaram que a Escócia se opõe à “política de divisão e ódio” de Trump.

Na cidade de Dundee, a nordeste de Edimburgo, e nas ilhas Órcades, no norte, o protesto deu-se em “piqueniques de resistência”, em solidariedade aos imigrantes mexicanos presos e separados de suas crianças na fronteira por causa da política adotada por Trump desde o início de maio.