Brasil cria mais de 336,8 mil empregos em 2018

Setores como serviços, indústria de transformação e construção civil são alguns dos principais

A construção civil deve receber mais incentivo, já que gera grande quantidade de empregos
22 de Maio de 2018 - 09h57

Com as medidas implantadas pelo governo tirando o Brasil da recessão e permitindo a recuperação da economia, uma das consequências diretas é a volta do emprego aos brasileiros. Em abril, o País teve saldo positivo de postos de trabalho pelo quarto mês consecutivo. Em 2018, já são 336.855 empregos criados em todo o Brasil.

Redução da inflação, queda dos juros, diminuição da burocracia, a modernização trabalhista e a retomada dos investimentos públicos são alguns dos exemplos que tornam melhor o ambiente de negócios. “Isso mostra que o Brasil começa a investir e a comprar máquinas e equipamentos, o que certamente trará resultado bastante positivo no futuro”, avaliou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, ao ressaltar o crescimento da indústria de transformação, que produz maquinário para os outros setores.

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), publicado nesta sexta-feira (18) pelo Ministério do Trabalho, 115.898 carteiras foram assinadas em abril. O resultado positivo no mês foi observado em todas as cinco regiões, com destaque para o Sudeste, onde foram registradas 78.074 vagas a mais que em março.

O bom desempenho foi identificado ainda em todos os setores avaliados pelo levantamento, em especial o de serviços, com novas 64.237 vagas. Em segundo lugar, veio a indústria de transformação (+24.108 postos) e, em seguida, construção civil (+14.394); comércio (+9.287); agropecuária (+1.591); administração pública (+980); extrativa mineral (+720); e os serviços industriais de utilidade pública (+581).

Para Andrade, a construção civil deve receber mais incentivo, já que gera grande quantidade de empregos. “É uma indústria que traz rapidamente resultado de contratação, e contratação em camadas menos qualificadas da população”, esclareceu.

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério do Trabalho e da Agência Brasil