Santana de Parnaíba entrega 32 mil repelentes nos colégios

Os produtos foram entregues para os responsáveis pelos alunos, com a preocupação de evitar acidentes

A entrega simbólica aconteceu no Colégio Holmes Villar, localizado no Sítio do Rosário
2 de Abril de 2024 - 07h08

Dando continuidade aos cuidados de prevenção e combate à dengue, a prefeitura iniciou na segunda-feira (25/3) a entrega de cerca de 32 mil repelentes de forma gratuita em todos os colégios municipais. O repelente possui 10 horas de proteção efetiva e é eficiente contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Ele oferece também uma sensação refrescante e calmante, pois possui propriedades da Aloe Vera e Camomila.

Desde o começo do ano letivo, os colégios da rede têm intensificado os trabalhos de conscientização sobre os cuidados de combate à dengue com os alunos. Entre as atividades, destaque para a distribuição de folhetos informativos, apresentações de teatro com a demonstração dos riscos da dengue, palestras com os agentes de combate a endemias, entre outras.

A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes, que podem resultar em doenças cujos sintomas são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas (em algumas situações, pode não haver sintomas). Nos quadros mais graves, podem surgir manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz e gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes.

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o número de casos da doença no Brasil, neste ano, é o maior já registrado na história, com mais de 2 milhões de casos prováveis e confirmados. O número de mortes pela doença já ultrapassa a marca de 700. Uma das razões para este aumento é a crise climática, que tem elevado a temperatura mundial permitindo a proliferação do mosquito transmissor da dengue.

O fenômeno El Niño de 2023 também intensificou os efeitos do aquecimento global colaborando para que o Aedes aegypti sobreviva em ambientes onde antes isso não ocorria. O Ministério da Saúde declara que todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.