Mulheres são responsáveis familiares em 81% das concessões do Bolsa FamÃlia

O protagonismo feminino é um dos traços do Bolsa FamÃlia. No programa de transferência do Governo Federal, a ampla maioria dos lares tem uma mulher como responsável familiar. Na folha de pagamento de março, 81,2% dos benefÃcios concedidos estão em nome das mulheres. São 17,2 milhões do total de 21,1 milhões de famÃlias beneficiárias neste mês.
Na Região Centro-Oeste, o número é ainda mais expressivo. Lá, 86,9% dos lares registram uma mulher como responsável familiar, ou 982 mil famÃlias de um total de 1,1 milhão. No Sul, o percentual é de 82,8%, com 1,1 milhão de famÃlias com mulheres à frente em um total de 1,4 milhão. Na Região Norte são 82,5%, no Sudeste 81,3% e no Nordeste, 79,9%.
Na divisão por Unidades Federativas, Goiás é o estado com maior percentual de mulheres como responsável familiar. São 88,2%, ou 434 mil num universo de 492 mil beneficiários goianos. Outros estados com mais de 85% de mulheres como chefes de famÃlia são Rondônia (87,5%), Tocantins (86,4%), Mato Grosso (86,2%) e Mato Grosso do Sul (86%).
Em março de 2022, o Bolsa FamÃlia chega ao maior valor médio de repasse por famÃlia já registrado na história dos programas de transferência de renda do Governo Federal: R$ 670,33. Além disso, os mais de R$ 14 bilhões de investimento representam o recorde mensal do programa.
Em sua nova versão, o Bolsa FamÃlia assegura o repasse mÃnimo de R$ 600 e traz como principal novidade o BenefÃcio Primeiro Infância, que garante um adicional de R$ 150 a cada criança entre 0 e 6 anos na composição familiar. São 8,9 milhões de meninos e meninas nessa faixa etária, e um investimento de R$ 1,3 bilhão do Governo Federal.
PAGAMENTO ESCALONADO - Como habitual no Bolsa FamÃlia, o pagamento é escalonado. O cronograma tem inÃcio nesta segunda, 20/3, para beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1. Os repasses seguem até o dia 31. A partir de junho, o valor investido crescerá mais e as famÃlias terão ainda mais proteção, pois haverá um adicional de R$ 50 a cada integrante da famÃlia com idade entre sete e 18 anos incompletos e para gestantes.
Mais do que uma ação de transferência de renda, o Bolsa FamÃlia é um instrumento da estratégia de redução da pobreza, de combate à fome e de promoção da educação e da saúde do Governo Federal. Até por isso, o programa volta a enfatizar condicionalidades estratégicas, como a exigência de frequência escolar para crianças e adolescentes de famÃlias beneficiárias, o acompanhamento pré-Natal para gestantes e a atualização do caderno de vacinação com os imunizantes previstos no Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.
QUEM RECEBE – O Bolsa FamÃlia é voltado para famÃlias em situação de vulnerabilidade econômica e social. Para serem habilitadas, elas precisam atender critérios de elegibilidade, como apresentar renda classificada como situação de pobreza ou de extrema pobreza. Com a nova legislação, têm acesso ao programa as famÃlias que têm renda de até R$ 218 por pessoa. As famÃlias precisam ter os dados atualizados no Cadastro Único e a seleção considera a estimativa de pobreza, a quantidade de famÃlias atendidas em cada municÃpio e o limite orçamentário.
INSCRIÇÃO – A inscrição pode ser feita em um posto de cadastramento ou atendimento da assistência social no municÃpio. Em caso de dúvidas sobre o Bolsa FamÃlia, confira perguntas e respostas sobre o programa.