Grêmio já pensa em conquistar o tri da Libertadores e o bi-Mundial interclubes

Valdir Espinosa, diretor técnico do Tricolor, mostrou-se empolgado com a conquista da Copa do Brasil

Grêmio foi campeão da Copa do Brasil após empatar por 1 a 1 com o Atlético-MG na partida de volta
8 de Dezembro de 2016 - 18h56

Foram 15 anos sem títulos nacionais, mas o Grêmio finalmente voltou a conquistar o país nesta quarta-feira (7 de dezembro), quando empatou com o Atlético-MG por 1 a 1 na partida de volta da final da Copa do Brasil. Empolgado pela conquista e com vaga assegurada na próxima edição da Copa Libertadores, Valdir Espinosa, diretor técnico tricolor, já fala em conquistar o tricampeonato do torneio sul-americano e o bi-Mundial.

“Jogadores comprometidos e torcida maravilhosa. O Renato deu sequência a esse comprometimento, olhou no olho dos jogadores e disse verdades, fez cobranças. A razão era a alegria do torcedor. Nós estávamos envergonhados de ficar 15 anos sem títulos. Falo como torcedor, o Grêmio sempre buscava desculpas. Eu tinha vergonha disso. Isso era o pensamento de todo o torcedor. Agora, a Arena é campeã. No momento não se pode pensar em nada. Peraí, dá sim. Pensar em ser tri da Libertadores e bi Mundial”, disse o dirigente à Rádio Gaúcha.

Deixando de lado a euforia pelo título, Espinosa comentou sobre a tragédia envolvendo a delegação da Chapecoense, que deixou 71 mortos após a queda de um avião que deveria pousar em Medellín, na Colômbia. Antes do jogo, atletas e torcida fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas. Entre os falecidos, Valdir lembrou especialmente de Mário Sérgio, jornalistas e seu atleta na campanha do Mundial de 1983.


“As pessoas que morreram deixaram histórias lindas a serem contadas. Chapecó é uma cidade maravilhosa. A Chapecoense é um exemplo de administração. A tragédia aconteceu, mas o que fica é o bom exemplo. Mário Sérgio, meu irmão, eu chorei muito, mas hoje lembro e dou risada. Fizeram história”, finalizou ao Sportv.