Kadu Moliterno pede R$ 50.000 de indenização a Luana Piovani

Em seu canal no YouTube, atriz comparou colega, já acusado de agressão a mulher, a José Mayer

Em seu canal no YouTube, atriz comparou colega, já acusado de agressão a mulher, a José Mayer
12 de Abril de 2017 - 17h43

O ator Kadu Moliterno entrou com duas ações contra a atriz Luana Piovani, que em um vídeo em seu canal no YouTube lembrou o episódio em que ele foi acusado de agredir a esposa e o comparou a José Mayer, o galã que admitiu ter cometido assédio sexual contra uma figurinista da Globo. Uma das ações foi feita por meio de uma notícia-crime em uma delegacia, que pode chamar Luana para depor a qualquer momento. A outra foi aberta na 7ª Vara Cível do Rio de Janeiro, da Barra da Tijuca, e tem caráter indenizatório: Kadu pede 50.000 reais de reparação financeira por danos morais.

“O Kadu tomou duas atitudes, uma delas foi uma ação por dano moral na 7ª Vara Cível, pedindo uma indenização não para ganhar dinheiro fácil de Luana Piovani, mas para que a Justiça a repreenda e ela entenda que não pode exceder o seu direito de manifestação. Ela não pode agredir, ofender”, diz Jonas Tadeu Nunes, advogado que representa o ator. “O Kadu foi acusado de agressão, mas nada foi provado. O processo ficou suspenso no Juizado de Violência Doméstica porque não foi demonstrada agressão, tratou-se de um desentendimento mútuo do casal. E, nesse caso, prevalece o que se chama de presunção de inocência”, continua Nunes, citando o caso de 2006, quando Ingrid Saldanha, ex-mulher do ator, saiu na capa de VEJA afirmando ter sido agredida por ele.

“Na delegacia de polícia, o Kadu fez uma notícia-crime, requerendo uma apuração para verificar se de fato ocorreram, por parte da Luana, os crimes de calúnia, difamação e injúria. A polícia pode remeter o caso ao Juizado Especial Criminal ou, se entender que já tem elementos suficientes para apurá-lo, chamar a atriz para depor, além de convocar o Kadu para ratificar a notícia-crime. Na ocasião, pode ser feita uma uma acareação entre eles”, diz Jonas Tadeu Nunes.