Erdogan diz que morte de jornalista saudita foi crime político

O presidente reforçou que a Turquia não vai completar a investigação

O presidente reforçou que a Turquia não vai completar a investigação
24 de Outubro de 2018 - 09h16

O presidente da Turquia afirmou que a morte do jornalista Jamal Khashoggi foi um assassinato político. Durante um discurso no parlamento, Tayyip Erdogan não mencionou o nome do poderoso príncipe herdeiro saudita, acusado de ser o mandante do crime.

O presidente reforçou que a Turquia não vai completar a investigação até que todas as perguntas sejam respondidas. Ele também pediu ao rei que a identidade dos envolvidos no caso sejam reveladas.

Na semana passada, o reino saudita admitiu que Khashoggi morreu em uma “briga” dentro do consulado do país em Istambul. Quem também se manifestou foi o presidente norte-americano, Donald Trump.

Durante uma coletiva na Casa Branca, Trump declarou que as autoridades sauditas realizaram o “pior acobertamento da história”.

Nesta terça-feira (23), o rei Salman e o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman receberam familiares de Khashoggi em Riad, capital da Arábia Saudita. Os líderes prestaram condolências pessoalmente a Salah Khashoggi, um dos filhos do jornalista, e a outro familiar.

Autoridades sauditas informaram que o reino está comprometido com uma investigação completa para descobrir a verdade sobre o assassinato do jornalista.